Santana de Parnaíba, fundada em 14 de novembro de 1580, localizada a 38 km da Capital do Estado de São Paulo, com cerca de 100 mil habitantes, tornou-se patrimônio histórico nacional em 1979, quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT), tombaram o Centro Histórico da cidade.

Santana de Parnaíba com seus 176 km quadrados foi parada obrigatória dos Bandeirantes e das expedições Jesuíticas e ao longo de seus mais de quatrocentos anos, já foi Povoado, Vila e Cidade, transformando-se em peça fundamental para a colonização do Brasil e, posteriormente, para metropolização de São Paulo.

Em meio ao Patrimônio Histórico fica a casa onde viveu Anhanguera, construída em 1600, sendo a segunda casa rural mais antiga do Estado, mantida em estilo original com suas Paredes de taipa e pilão, onde hoje funciona o Museu Histórico. A Igreja Matriz que antes era de pau-a-pique e coberta de sapé, foi reformada, e hoje o seu estilo foi mudado para o barroco, com piso de madeira clara e escura e com esculturas raras. A produção de esculturas de santos é uma bela herança doada à cidade pelo monges beneditinos que viviam no local.

O Coreto, localizado na praça 14 de novembro, foi doado e construído em 1892, com ferros importados da Inglaterra, é considerado um dos cartões de visita da Cidade. A barragem Edgar Souza, é a primeira Usina Hidrelétrica da América do Sul, construída pela Light em 1901.

Do centro da cidade, pode-se avistar o morro Voturuna, que se destacou nos séculos XVII e XVIII, como um importante ponto de mineração. A poucos quilômetros do centro, indo em direção ao Voturuna, encontra-se a Casa Mineira, construída em Minas Gerais,no Século XVIII e transferida para Santana de Parnaíba em 1974, toda em estilo colonial, como a maior parte do patrimônio de Santana de Parnaíba.

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